Pode ser uma possibilidade para si? Casa Abrigo: refúgio para mulheres em dificuldades

Casa Abrigo: refúgio para mulheres em dificuldades

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Se estiver grávida e for vítima de violência?

  • A gravidez, em particular, torna muitas vezes a situação ainda mais alarmante quando uma mulher é vítima de violência. Surge então a questão: como é que me posso proteger a mim e ao meu filho? Devo ter a criança nestas circunstâncias?
  • Em Portugal, muitas mulheres são vítimas de violência, principalmente nas suas próprias casas: violência doméstica. Pode tratar-se de violência física e sexual, mas também de violência emocional. Também pode ser privada de qualquer liberdade no seio da família ou da relação.
  • Talvez também tenha vivido episódios de violência ou tenha sido ameaçada. Uma casa abrigo pode ser uma boa solução temporária, se estiver nesta situação difícil.

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O que é uma Casa Abrigo?

Uma casa abrigo é um alojamento seguro onde mulheres vítimas de violência doméstica (e, por vezes, os seus filhos) podem ficar.
Acima de tudo, trata-se de um espaço onde a mulher e as crianças podem permanecer em segurança:

  • independentemente da nacionalidade, religião, rendimentos, etc.
  • anónimo
  • gratuito

Além disso, esta resposta social também oferece apoios a vários outros níveis, num ambiente protegido para as mulheres:

  • Apoio na procura de uma outra casa para viver de forma autónoma
  • Aconselhamento a vários níveis (direitos, proteção social, apoio psicológico, regulação das responsabilidades parentais...)
  • Acompanhamento na construção de um projeto de vida e/ou inserção profissional

Quando pode uma mulher ser acolhida numa casa abrigo?

A violência ou abuso podem assumir diferentes formas, não sendo, exclusivamente, violência física. Também existem situações em que a mulher fica com a sua liberdade fortemente restringida, quase não podendo sair de casa. Muitas vezes também existe violência psicológica.

Nessas situações, uma mulher pode apresentar uma queixa e, se não puder ir para um lugar onde se sinta segura, pedir apoio a uma casa abrigo, de modo a sair da zona de perigo e poder reconstruir a sua vida.

Estes são alguns exemplos de vivências que podem levar uma mulher a pedir ajuda a uma casa abrigo:

  • violência doméstica (física e psicológica), violência e abuso sexual
  • Ser constantemente controlada ou privada da sua liberdade
  • Ameaças do companheiro
  • Tráfico humano, prostituição forçada, casamento forçado, etc.

Como posso contactar uma Casa Abrigo?

Por uma questão de segurança para as mulheres que estão — ou poderão vir a estar — em casas abrigo, é estritamente proibido, mesmo para quem lá vive, revelar a morada da casa. Por esse motivo, pode parecer menos simples contactar a casa diretamente. No entanto, para pedir acolhimento numa casa abrigo, pode dirigir-se presencialmente a uma esquadra da polícia ou telefonar para uma das seguintes linhas:

  • ❗️linha 112: se a sua segurança física estiver ameaçada,
  • 📞 linha 800 202 148, de informação às vítimas de violência doméstica: chamada gratuita, funciona 24 horas por dia
  • 📞 linha 116 006l de apoio à vítima da APAV: chamada gratuita, funciona aos dias úteis das 09 às 21 horas.
  • 📞 linha 144, linha nacional de emergência social: chamada gratuita, funciona 24 horas por dia

Normalmente, estas linhas de apoio são atendidas por técnicos especializados que a podem orientar de acordo com o seu caso específico. Consulte aqui mais informação sobre Casas Abrigo.

Se está grávida e numa situação de emergência ou não tem a certeza de que uma casa abrigo possa ser uma boa hipótese para si, sinta-se livre para contactar as counsellors profemina a qualquer altura!
Teremos todo o gosto em analisar a sua situação consigo e apoiá-la na procura de um caminho viável e bom para si.


Grávida e em dificuldades – e agora?

Talvez você tenha encontrado este artigo porque está grávida e sofreu algum tipo de violência. Pode sentir-se receosa pela criança; ou estar preocupada por, ao ter um bebé de um homem que a agrediu, se tornar ainda mais dependente dele...

Também é possível que a violência do seu companheiro só tenha vindo ao de cima após a notícia da gravidez ou que o pai da criança a esteja a pressionar para fazer um aborto. Ninguém tem o direito de fazer isso!

Seja o que for que a preocupa: não tem de ficar sozinha!
Tem o direito de seguir a sua vontade e o seu desejo. Talvez a gravidez seja uma oportunidade para refletir sobre o que realmente quer e que ajuda lhe poderia fazer bem. Coragem e força! ❤️

Se assim o desejar, pode também participar no Coaching na Decisão. Durante 7 dias seguidos, receberá um e-mail por dia com pistas de reflexão e experiências de mulheres grávidas.

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