Método cirúrgico: Aborto por curetagem (raspagem)

Aborto por curetagem

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Procedimentos e informação sobre a curetagem

🏥 Métodos para abortar: o que devo ter em conta? – Teste para si!

  • A curetagem é um procedimento cirúrgico durante o qual o útero é raspado com um instrumento próprio para o efeito.
  • É utilizado como método de aborto cirúrgico, mas também por outras razões clínicas.
  • Existem alguns riscos físicos envolvidos no processo de curetagem, tal como o de uma infeção.

Leia aqui a informação mais importante sobre o que é a curetagem, como funciona e o que poderá fazer agora.

    Métodos para abortar: o que devo ter em conta? – Teste para si!

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    O que é a curetagem?

    Em cada ciclo natural da mulher existe uma fase durante a qual o revestimento uterino se torna mais denso. Se não ocorrer uma gravidez nesse ciclo, dá-se o período menstrual e esse revestimento volta a tornar-se mais fino.

    O revestimento uterino também pode ser removido de forma artificial, através de uma operação que envolve dilatação e curetagem. Neste procedimento, é utilizado um instrumento cirúrgico chamado cureta.

    A curetagem constitui um dos procedimentos ginecológicos mais comuns e pode ser efetuada por várias razões de diagnóstico e terapêuticas.

    Diferentes aplicações da técnica de curetagem

    A curetagem é uma das intervenções ginecológicas mais comuns e pode ser utilizada face a vários diagnósticos e por diversas razões terapêuticas.

    Curetagem cervical como método de interrupção da gravidez

    Para além das outras áreas de aplicação, a curetagem é utilizada para fazer um aborto, entre a sétima e a décima segunda semana de gravidez.

    Hoje em dia, a curetagem é um método de aborto cada vez menos frequente. Muitos médicos deixaram de recorrer a este procedimento dado que é mais demorado e por ocorrerem complicações com maior frequência, comparativamente com o método de sucção.

    ℹ️ Às vezes, porém, é necessário recorrer a uma curetagem após um aborto medicamentoso ou por sucção. Isto acontece quando permanecem no útero restos de tecido e este procedimento se mostra adequado na prevenção de infeções.

    ⬇️ Aqui pode obter mais informações sobre o processo.

    Método de diagnóstico

    Na maioria das vezes, a curetagem é utilizada de modo a clarificar o diagnóstico que explica hemorragias atípicas (por exemplo, a existência de períodos menstruais demasiado intensos, dolorosos ou irregulares). O processo consiste em raspar a membrana mucosa do útero. A existência de miomas ou pólipos, que são formações benignas que surgem no útero, são algumas das explicações para a ocorrência destas hemorragias.

    Apesar de um exame ecográfico ou um teste de Papanicolau oferecerem bastante informação, geralmente recorre-se a uma curetagem de modo a clarificar a possibilidade de uma doença maligna no útero.

    Método terapêutico

    Ocasionalmente, a curetagem também é utilizada como método terapêutico. Por exemplo, se o período menstrual é demasiado intenso ou prolongado e se as hemorragias continuam durante ou após a menopausa.

    Após um aborto espontâneo ou parto

    Mesmo depois de um aborto espontâneo, pode ser necessária uma curetagem: através deste procedimento, são removidas eventuais reminiscências do embrião ou da placenta que, de outro modo, poderiam originar infeções.

    Por vezes, até depois de um parto natural e saudável pode ser preciso realizar uma curetagem, quando existem partes da placenta que não se soltam completamente e permanecem no útero, causando febre na mulher após o parto. Deve-se, então, efetuar este procedimento rapidamente. Caso contrário, o útero não conseguirá voltar ao seu tamanho original.

    Procedimento de curetagem para um aborto

    A curetagem enquanto método de IVG (Interrupção Voluntária da Gravidez) é geralmente realizada sem necessidade de internamento e sob anestesia geral. O procedimento em si é feito em cerca de dez minutos.

    A operação

    • O médico introduz um espéculo na vagina. O espéculo contém duas lamelas de abertura afunilada. Ao afastá-las, a vagina é alargada e o colo do útero torna-se visível.
    • O colo do útero é dilatado através de instrumentos especiais (velas de Hegar) e a cavidade uterina torna-se acessível.
    • O embrião e a placenta são, então, separados da parede do útero com uma cureta (instrumento em forma de colher) e depois raspados.

    Pós-operatório

    Após a intervenção, o médico recorre a um exame ecográfico para avaliar se o embrião e a placenta foram completamente removidos.

    O que ter em conta após um aborto por curetagem

    Depois do procedimento, pode ocorrer uma ligeira hemorragia durante alguns dias. Por vezes, este sangramento fica mais intenso após três ou cinco dias, tornando-se semelhante à menstruação. As perdas de sangue podem ocorrer durante 14 dias. Algumas mulheres sentem uma ligeira dor abdominal, semelhante às dores menstruais.

    Num ciclo saudável, a menstruação seguinte surge aproximadamente 4 a 8 semanas após a curetagem. É possível que ocorra uma gravidez antes dessa altura, embora isso não seja recomendado antes de se passarem três meses.

    Devido à dilatação, o colo do útero fica mais exposto e sujeito a germes. Por esta razão, durante cerca de três semanas após a operação, a mulher deve evitar:

    • Relações sexuais
    • Tampões
    • Banho de imersão/ natação
    • Saunas

    Possíveis riscos

    Em casos raros, a curetagem pode implicar riscos físicos. Seja qual for o caso, o seu médico pode explicar-lhe todas as consequências e riscos possíveis deste procedimento. Seja qual for o caso, o seu médico pode explicar-lhe todas as consequências e riscos possíveis deste procedimento.

    Para além destes riscos físicos de um aborto mais raros, é recomendável analisar com cuidado se este caminho é realmente o mais adequado.


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